O leve sussurrar dos pneus contra a pavimentação me faz suspeitar que estão com pouca pressão.Mas ando sem bomba, terei que esperar até chegar a meu destino, uma oficina mecânica, para verificar isto.
Aliás, devo confessar que vou lá para tratar de meu veículo motorizado.
Afinal, ninguém é perfeito.
Neste momento,porém, o mais importante é avançar contra um vento leve que me exige pedalar com um pouco mais de energia.
Aproveito para ir fazendo algumas reflexões sobre minha bicicleta.
O selim é meio duro, os punhos do guidão igualmente, dou-me conta que a pretender pedalar mais, preciso ter mais conforto e, igualmente, mais eficiência.
Afinal, nada contra a tecnologia que tem sido aproveitada de forma tão decidida pela indústria de bicicletas.
O pensamento que talvez fôsse necessário ter presente, no entanto, é que estas melhorias, além de via de regra implicarem em custos bastante altos, não substituem e, talvez apenas complementem, as melhorias e os avanços que fundamentalmente são necessários na infraestrutura viária para as bicicletas.
Como justificar, por exemplo, a necessidade de amortecedores e pneus largos para transitar dentro da área urbana?
A idéia que fica ao se ver a prioridade que acessórios deste tipo passam a ter no equipamento das bicicletas, é de que as bicicletas devem estar preparadas para provas de obstáculos em meio a trilhas as mais difíceis.
Novamente, assim,fica evidenciado o modo como em nossa cultura tendemos a tomar o acessório pelo essencial, a parte pelo todo, o boato pela verdade, a retórica pelo discurso e o exibicionismo pela atração.
Bem, chego ao meu destino e trato de dar umas poucas libras a mais nos pneus antes de voltar.
Só que, desta vez, já não posso mais ouvir o sussurrar dos pneus a marcar o ritmo de meu pedalar.
Acho que vou esvaziá-los de novo...
Aliás, devo confessar que vou lá para tratar de meu veículo motorizado.
Afinal, ninguém é perfeito.
Neste momento,porém, o mais importante é avançar contra um vento leve que me exige pedalar com um pouco mais de energia.
Aproveito para ir fazendo algumas reflexões sobre minha bicicleta.
O selim é meio duro, os punhos do guidão igualmente, dou-me conta que a pretender pedalar mais, preciso ter mais conforto e, igualmente, mais eficiência.
Afinal, nada contra a tecnologia que tem sido aproveitada de forma tão decidida pela indústria de bicicletas.
O pensamento que talvez fôsse necessário ter presente, no entanto, é que estas melhorias, além de via de regra implicarem em custos bastante altos, não substituem e, talvez apenas complementem, as melhorias e os avanços que fundamentalmente são necessários na infraestrutura viária para as bicicletas.
Como justificar, por exemplo, a necessidade de amortecedores e pneus largos para transitar dentro da área urbana?
A idéia que fica ao se ver a prioridade que acessórios deste tipo passam a ter no equipamento das bicicletas, é de que as bicicletas devem estar preparadas para provas de obstáculos em meio a trilhas as mais difíceis.
Novamente, assim,fica evidenciado o modo como em nossa cultura tendemos a tomar o acessório pelo essencial, a parte pelo todo, o boato pela verdade, a retórica pelo discurso e o exibicionismo pela atração.
Bem, chego ao meu destino e trato de dar umas poucas libras a mais nos pneus antes de voltar.
Só que, desta vez, já não posso mais ouvir o sussurrar dos pneus a marcar o ritmo de meu pedalar.
Acho que vou esvaziá-los de novo...