Os paralamas ultimamente não têm sido, em nosso meio ciclístico, um acessório de muito sucesso.
Quase obrigatório nos modelos antigos, símbolo de charme e elegância da bicicleta, quando, inclusive as mulheres pedalavam de saias , foi desaparecendo com a moda, iniciada com as "magrelas", das bicicletas "esportivas" ou de "corrida" em detrimento das de "passeio".
Passamos a achar normal nesta época, como as mulheres podem achar normal andar de salto alto de bico fino, o emprego de bicicletas de aro bem fino, selim minúsculo, guidão recurvo e tantas marchas quanto possível, para rodar por ruas esburacadas ou pavimentadas com pedras pontiagudas. Um martírio.
O número de marchas, aliás, passou a ser denotativo da "potência" da bicicleta mesmo que, fora da Volta da França, isto pudesse não ser tão relevante.
Só mais recentemente, pelo menos no Brasil, voltamos a ter preocupação com o conforto e não com a simples aparência "esportiva".
Os pneus voltaram a engordar dentro da linha "balão", os guidãos voltaram a subir, os selins voltaram a respeitar esta parte tão importante da anatomia humana que nos dá a condição de sentar confortavelmente ( que a exemplo da mão , o cérebro não tanto, nos distingue
das demais espécies animais) e, mais recentemente, foram introduzidos os "amortecedores", sem dúvida uma inovação significativa. E, last but not least, até mesmo voltaram os paralamas ,embora meio tímidos, meio pequenos, como que receosos de quebrarem o espírito reinante de “bikes” de “aventura”, agressivas, na linha “off-road,, “mountain” que o marketing tem nos vendido.
Na realidade, a maior aventura que o ciclista contemporâneo pode enfrentar, não são as trilhas , os desafios heróicos, os saltos acrobáticos, cinematográficos, muitas vezes patrocinados por empresas e marcas que tiram disto o seu lucro, mas a travessia pela selva urbana que centenas de milhares ciclistas tem por obrigação fazer, a caminho do trabalho ou do estudo, todos os dias, inexoravelmente, nas cidades brasileiras ( Maicon que o diga).
E aí as boas condições da bicicleta no requesito conforto e segurança , no qual são incluídos os paralamas, seriam as mais necessárias possíveis mas, justamente, é quando estas condições inexistem ou são bem precárias.
Isto talvez possa parecer uma digressão sobre o tema "paralamas" mas o tópico tem, de fato, uma conotação que não queria deixar de aludir.
E sucesso ao retorno de seu emprego embora seja um efeito que depende até muito mais de nós ciclistas decidirmos adotá-lo, pois se trata de um acessório de baixo custo, do que, nesse momento, da iniciativa das fábrica se bem pudesse servir para encarecer o seu produto.
Quase obrigatório nos modelos antigos, símbolo de charme e elegância da bicicleta, quando, inclusive as mulheres pedalavam de saias , foi desaparecendo com a moda, iniciada com as "magrelas", das bicicletas "esportivas" ou de "corrida" em detrimento das de "passeio".
Passamos a achar normal nesta época, como as mulheres podem achar normal andar de salto alto de bico fino, o emprego de bicicletas de aro bem fino, selim minúsculo, guidão recurvo e tantas marchas quanto possível, para rodar por ruas esburacadas ou pavimentadas com pedras pontiagudas. Um martírio.
O número de marchas, aliás, passou a ser denotativo da "potência" da bicicleta mesmo que, fora da Volta da França, isto pudesse não ser tão relevante.
Só mais recentemente, pelo menos no Brasil, voltamos a ter preocupação com o conforto e não com a simples aparência "esportiva".
Os pneus voltaram a engordar dentro da linha "balão", os guidãos voltaram a subir, os selins voltaram a respeitar esta parte tão importante da anatomia humana que nos dá a condição de sentar confortavelmente ( que a exemplo da mão , o cérebro não tanto, nos distingue
das demais espécies animais) e, mais recentemente, foram introduzidos os "amortecedores", sem dúvida uma inovação significativa. E, last but not least, até mesmo voltaram os paralamas ,embora meio tímidos, meio pequenos, como que receosos de quebrarem o espírito reinante de “bikes” de “aventura”, agressivas, na linha “off-road,, “mountain” que o marketing tem nos vendido.
Na realidade, a maior aventura que o ciclista contemporâneo pode enfrentar, não são as trilhas , os desafios heróicos, os saltos acrobáticos, cinematográficos, muitas vezes patrocinados por empresas e marcas que tiram disto o seu lucro, mas a travessia pela selva urbana que centenas de milhares ciclistas tem por obrigação fazer, a caminho do trabalho ou do estudo, todos os dias, inexoravelmente, nas cidades brasileiras ( Maicon que o diga).
E aí as boas condições da bicicleta no requesito conforto e segurança , no qual são incluídos os paralamas, seriam as mais necessárias possíveis mas, justamente, é quando estas condições inexistem ou são bem precárias.
Isto talvez possa parecer uma digressão sobre o tema "paralamas" mas o tópico tem, de fato, uma conotação que não queria deixar de aludir.
E sucesso ao retorno de seu emprego embora seja um efeito que depende até muito mais de nós ciclistas decidirmos adotá-lo, pois se trata de um acessório de baixo custo, do que, nesse momento, da iniciativa das fábrica se bem pudesse servir para encarecer o seu produto.
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Talvez não saiba mas pode ser que tenhamos, em outros momentos, pedalado juntos. Pedalado em todos os terrenos que a bicicleta propicia entre eles os da criação e participação. Se chegou até aqui é quase certo que sim.Escreva seu comentário. Ele é parte fundamental deste processo.