
Seriam como uma espécie de apóstolos?
Entre eles já estava o Poti Campos que se converteu ao ciclismo como Paulo de Tarso ao cristianismo. Poti relata, em alguma parte de seus escritos, como isto ocorreu, ou seja, como foi a sua estrada de Damasco.
Neste meio tempo foram surgindo outros seguidores até chegar aos atuais onze:Horacio,Victor Teramoto, Rejane, Poti Campos, Fernanda Tomiello, Maria Sandra, Luis Patricio, Indira, Gilda Viegas, Elen e Eduardo Kohlrausch.
Falta um para serem doze e completar o número de apóstolos.
Nossa missão?
Sair pregando o evangelho do pedal, ir espalhando a boa nova de que existe salvação para o mundo, para a poluição, para a desgraça que se abate sobre nossos corações em meio ao congestionamento do tráfego nas grandes e médias cidades.
Deixo o Horacio ir na frente, como o mais arrojado, sinalizando com a mão cada vez que vai dobrar para a direita ou para a esquerda pedalando na frente de um pelotão de automóveis. Aliás, presenciando isto, já tive a forte impressão de que os carros todos iriam seguí-lo como se estivessem sendo pastoreados.
O Poti pode escrever um dos Evangelhos.
Eu, como não quero ser Cristo nem crucificado, creio que fico com a missão de escrever um outro Evangelho.
Resta saber o que fariam a Fernanda e os outros que nos seguem. Uma primeira missão, aliás, é converter o Guto, o Gian e o Sandro que não estão entre nós. O Marcus Cunha também.
Por fim, precisamos de um milagre.
Talvez alguém, com estes dotes, possa sair andando de bicicleta sobre as águas...